quinta-feira, 24 de julho de 2014

Sabotagem: qual é a sua?

Existem várias formas pelas quais podemos nos sabotar e, em geral, todas são bem disfarçadas (pelo menos para nós; os outros costumam identificar com mais facilidade). Razão pela qual decidi escrever sobre isso. E desejo, do fundo do coração, que você consiga enxergar algumas coisas aqui neste post (porque, afinal, só podemos mudar o que conseguimos ver).
 
Exemplos de autossabotagem:
1) não ter objetivos claros (se você não sabe o que quer, como vai chegar em algum lugar que te traga satisfação?)
 
2) não agir de acordo com seu objetivo (ex: querer emagrecer e se permitir sair da dieta ou deixar de fazer exercícios. Ah, esses pensamentos permissivos...)
 
 
4) se colocar metas impossíveis ( afinal, "metas altas motivam!". Sim, mas essas são aquelas que nunca conseguimos concretizar. Incapacidade nossa? Talvez, não. Talvez o problema esteja na meta mesmo; estipule um objetivo que seja desafiante, mas que dê pra fazer e conversamos depois)
 
5) esperar que os outros resolvam as coisas pra você todas as vezes (há sempre algo que você pode fazer pra se sentir melhor agora . Ser mais autônomo é um aprendizado)
 
6) descontar a ansiedade, a raiva ou a insatisfação na comida (você não aprende a lidar com essas emoções e ainda pode ganhar outro problema - o excesso de peso)
 
7) deixar tudo pra depois (a tal da procrastinação)
 
8) negação (funciona mais ou menos assim: temos um problema real e agimos como se ele não existisse. Muito parecido com o item 2, mas ao invés de "esquecer" do objetivo, ignoramos o problema, o que só tende a piorá-lo. Quer um exemplo? Ter a conta no vermelho e viver fazendo compras que poderiam ser adiadas)
 
9) se colocar no papel de vítima (ah, este é um longo assunto... acho que vale um post futuro!)
 
10) desmerecer todas as alternativas de ação para resolver um problema (também conhecida como a síndrome do "sim, mas")
 
Existem outras formas de autossabotagem, mas acho que essa lista já é um bom começo.
 
Caso você tenha se visto por aqui, parabéns! Tomar consciência do que acontece é o primeiro passo. Ter coragem para admitir (que seja pra você mesmo) é o segundo. Agora, um próximo passo pode ser pensar nos efeitos (negativos e positivos) que essa atitude tem pra você (colocar no papel é essencial pra conseguir pesá-los depois).
 
No próximo post, vou sugerir mais algumas coisas a serem feitas para lidar com estes boicotes.
 
Por enquanto, acho que já dá pra começar  refletindo sobre o que você acabou de ler. Então, mãos à obra!

Ana Carolina Diethelm Kley
Para me adicionar no Twitter: @AnaDKley

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